Álcool aumenta a plasticidade sináptica no cérebro



Homer Simposon deve estar orgulhoso de seu estilo de vida. Pesquisadores da Universidade do Texas, EUA, descobriram que o álcool melhora a memória de partes específicas do cérebro.

Hitoshi Morikawa, líder do estudo e neurologista do Centro Waggoner de Pesquisa em Álcool e Dependências da Universidade do Texas, em Austin, junto com uma equipe de pesquisadores da mesma universidade descobriram que a exposição ao etanol aumenta a plasticidade sináptica no cérebro, ou seja, a forma como as células alteram sua capacidade de intercomunicação.
Beber álcool não é geralmente vinculado positivamente à aprendizagem e à memória – muito pelo contrário. Porém, o estudo encontrou evidências de que o consumo frequente de etanol aumenta a plasticidade sináptica no cérebro, o que, segundo Morikawa, sugere que a dependência de álcool e de drogas é um distúrbio de memória e de aprendizagem.
“Normalmente, quando falamos de aprendizagem e memória, estamos falando de memória consciente”, explica Morikawa. “O álcool diminui a nossa capacidade de absorver pedaços de informações como o nome do seu colega, a definição de uma palavra ou onde você estacionou seu carro nesta manhã. Porém, nosso subconsciente é capaz de aprender e lembrar também, e é nesse nível que o álcool pode realmente melhorar nossas capacidades intelectuais”, defende.

Segundo Morikawa, beber álcool ou usar drogas ensina nosso subconsciente a consumir cada vez mais, mas, ao mesmo tempo, nos torna mais receptivos à memória subconsciente relativa a pessoas, comidas, músicas etc. Morikawa também observou que não é o álcool em si que dá prazer aos dependentes da substância, mas sim a combinação de elementos comportamentais, fisiológicos e ambientais que são aumentados quando o álcool provoca a liberação de dopamina no cérebro.

Segundo a pesquisa, o álcool toma controle do sistema dopaminérgico e diz ao nosso cérebro que o que estamos fazendo é “gratificante” e vale a pena repeti-lo. Aprendemos também que ir ao bar ou conversar com os amigos é igualmente gratificante.
“As pessoas geralmente pensam na dopamina como um transmissor de felicidade ou de prazer, mas de forma mais precisa, é de um transmissor de aprendizagem “, conta Morikawa. “Isso fortalece as sinapses que estão ativas quando a dopamina é liberada.”
Quanto mais atividades a pessoa faz enquanto bebe, mais dopamina é liberada. Isso leva à maior probabilidade de que essas sinapses sejam repetidas.
Com esse conhecimento, Morikawa gostaria de criar uma “anti-dependência” de droga, que faria o caminho exatamente contrário: enfraquecer essas sinapses, em vez de fortalecê-las, como o álcool e as drogas fazem. Isso apagaria completamente o vício da memória subconsciente de uma pessoa.

“É meio assustador, porque teríamos o potencial de controlar a mente das pessoas com essa substância”, admite. “Nosso objetivo, porém, é mais nobre: reverter da mente aspectos controladores de drogas viciantes”.

[DailyTech]
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Cientistas descobrem como induzir sonhos lúcidos direto no seu cérebro



Sonhos lúcidos são os sonhos em que o sujeito não está apenas reagindo às situações que o cérebro cria, mas está consciente e ativo, afetando o próprio sonho.
Já fizemos alguns artigos aqui no HypeScience sobre isso, e a receita muda pouco: é preciso manter um diário de sonhos, criar o hábito de olhar relógios e contar os dedos, e também fazer um pouco de autossugestão.
Mas estas práticas exigem autodisciplina e persistência, coisa que nem todo mundo consegue. Estudando o funcionamento do cérebro, uma equipe de cientistas descobriu uma forma de induzir sonhos lúcidos apenas com pequenas descargas elétricas na cabeça.
A equipe de Ursula Voss, da Universidade de Frankfurt (Alemanha), recrutou 27 voluntários que nunca haviam experimentado sonhos lúcidos. Os voluntários dormiram com eletrodos presos à cabeça e, quando estavam no estágio REM do sonho (quando estamos sonhando e os olhos apresentam movimentos aleatórios), recebiam 30 segundos de choques elétricos fracos no lobo frontal do cérebro, com frequências entre 2 a 100 Hz.

Os pesquisadores notaram que quando a frequência estava na faixa da onda cerebral gama (40 Hz), o cérebro dos voluntários reagia produzindo ondas na mesma frequência, produzindo sonhos lúcidos em 77% das vezes. Outra frequência que se destacou foi a de 25Hz, que produziu sonhos lúcidos em 58% do tempo.
Este estudo não é o primeiro de Voss, que em 2009 produziu um estudo que concluiu que “os sonhos lúcidos constituem um estado híbrido de consciência com diferenças definidas e mensuráveis de estar acordado, ou em sono REM, particularmente em áreas frontais”. O novo estudo mostrou que as ondas gama são a causa da lucidez, e não apenas uma consequência dela.

A descrição que um dos participantes sobre o que experimentou é incrível: “Eu estava sonhando sobre tortas de limão. Elas pareciam translúcidas, mas, ao mesmo tempo, não eram. Era quase como em um desenho animado, como os Simpsons. Então eu comecei a cair e o cenário mudou e então eu estava falando com Matthias Schweighöfer [um ator alemão] e mais dois estudantes estrangeiros de intercâmbio. Eu estava pensando sobre o ator e eles me disseram ‘sim, você encontrou ele antes’, e então eu percebi ‘ops, você está sonhando’. Quer dizer, enquanto eu estava sonhando! Tão estranho”.
A nova descoberta pode representar más notícias para a inteligência artificial. A explicação de que a mente surge da atividade de alguns neurônios, como um circuito em que você liga as chaves certas e um anúncio luminoso ganha movimento, fica prejudicada com a descoberta.

Conforme a professora José van Djick (Johanna Francisca Theodora Maria “José” van Dijck) apontou em seu artigo “Memory Matters in the Digital Age“, o cérebro funciona menos como um computador e mais como uma sinfonia, que está sempre tocando variações sobre um tema quando se trata de atividades como recuperar lembranças. Ou seja, mesmo que possamos registra a atividade cerebral, não conseguimos descrever os processos que estão acontecendo.

 [Nature, io9, ScienceAlert, Motherboard]
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Dormir em total escuridão evita uma série de problemas de saúde



O quarto moderno é cheio de luzes e dispositivos eletrônicos, de monitores de computador a rádios-relógio, além, é claro, do quase onipresente smartphone vibrando e brilhando ao lado da cama. O que a ciência tem a nos dizer, no entanto, é que a exposição crônica à luz durante a noite leva a uma série de problemas de saúde.

Para entender por que a exposição crônica à luz durante a noite é tão ruim, é preciso considerar a evolução humana. Antes do fim da Idade da Pedra, os seres humanos só eram expostos a dois tipos diferentes de luz natural, responsáveis pela regulação do ritmo circadiano – durante o dia, tinha o sol, enquanto à noite, havia a lua e as estrelas, e talvez a luz de fogueiras. Esse padrão binário de dia/noite configurava toda a nossa programação biológica.

Hoje, temos iluminação artificial à noite (IAN). Essa iluminação interior é consideravelmente menos potente do que a luz solar, mas ainda muitas ordens de magnitude maior do que a luz das estrelas e do luar – uma diferença que influencia uma série de reações bioquímicas críticas ligadas a periodicidade de luz, incluindo a produção de cortisol e melatonina.

A melatonina, o sono e a saúde

Supressão de melatonina é chave para entender muito do porquê IAN faz mal para nós. Este composto bioquímico é produzido pela glândula pineal do cérebro durante a noite, quando está escuro, para regular o nosso ciclo de sono-vigília.

Ele reduz a pressão arterial, os níveis de glicose e a temperatura do corpo – respostas fisiológicas que são as principais responsáveis por um sono reparador.

A parte do cérebro que controla o relógio biológico é o núcleo supraquiasmático (SCN), um grupo de células no hipotálamo. Estas células respondem aos sinais claros e escuros. Os nervos ópticos em nossos olhos percebem a luz e transmitem um sinal para o SCN, dizendo ao cérebro que é hora de acordar.

Esses sinais também iniciam outros processos, como o aumento da temperatura corporal e a produção de hormônios como o cortisol (o do estresse). Os nossos níveis de cortisol são relativamente baixos durante a noite, permitindo-nos dormir, e mais elevados durante o dia, permitindo a estabilização dos níveis de energia e a modulação da função imunológica.

IAN eleva os níveis de cortisol à noite, o que perturba o sono e apresenta uma série de problemas relacionados com os níveis de gordura corporal, resistência à insulina e inflamação sistêmica. Também contribui para um sono ruim e uma interrupção da neuroregulação do apetite.

Quando os quartos ficam totalmente escuros à noite, nenhum sinal óptico é enviado para o SCN, de forma que os nossos corpos produzem a melatonina necessária. A exposição à luz ambiente durante as horas normais de sono suprime os níveis de melatonina em mais de 50%.

E, só para aumentar os problemas, muitos dispositivos modernos emitem luz azul de LEDs, que é especialmente eficaz na supressão de melatonina. Isto porque melanopsina – um fotopigmento encontrado em células especializadas da retina envolvidas na regulação dos ritmos circadianos – é mais sensível à luz azul.

Mais problemas do que você pensa

Recentemente, cientistas alertaram estudantes universitários sobre o impacto da luz de monitores de computador sobre os níveis de melatonina. Eles descobriram que a luz do computador à noite reduz os níveis de melatonina, atrapalhando o sono. Em um estudo relacionado sobre tablets, pesquisadores disseram que é importante reconhecer que o uso de dispositivos eletrônicos antes de dormir pode romper com o sono, mesmo que a melatonina não seja suprimida – a atividade pode deixar as pessoas alertas ou estímulos estressantes podem levar à interrupção do sono.

Essa perturbação bioquímica também cria efeitos físicos, como doenças. Cientistas não sabem direito por quê, mas estudos mostram consistentemente uma correlação entre IAN e câncer. Por exemplo, um estudo de 10 anos descobriu que um grupo de mais de 1.670 mulheres expostas a uma maior intensidade de luz em seu ambiente de dormir tinham chances 22% maiores de desenvolver câncer de mama. Os pesquisadores culparam o rompimento hormonal causado pela supressão de melatonina. Perturbadoramente, isso tem implicações sombrias para trabalhadores noturnos. Estudos têm mostrado que enfermeiras com turnos à noite estão em maior risco para câncer de mama.

A luz durante a noite não precisa sequer ser brilhante para causar problemas. A exposição crônica à luz fraca já é capaz de levar a sintomas de depressão. Hamsters, por exemplo, exibiram menos interesse em beber a água com açúcar que normalmente adoram quando expostos à luz fraca à noite. Quando retornaram a uma programação normal, a depressão foi revertida.

Outro estudo, também com roedores, mostrou que a luz azul à noite, em particular, é especialmente poderosa em induzir depressão e ansiedade. IAN também pode prejudicar o humor e a aprendizagem, mais uma vez provavelmente por causa de neurônios expressando melanopsina.

A melatonina ainda tem propriedades antioxidantes, que desempenham um papel importante no antienvelhecimento.

Outros estudos ainda mostram uma ligação entre a supressão de melatonina e doença cardiovascular.

Como se não bastasse tudo isso, luz à noite também contribui para o ganho de peso, mudando o tempo da nossa ingestão de alimentos. Ratos, quando expostos a IAN, ganham mais peso – apesar de se exercitarem e comerem tanto quanto seus irmãos que dormem na escuridão.

Os cientistas também correlacionaram níveis baixos de melatonina à diabetes, embora não saibam o papel da IAN na doença.

A conclusão é bastante óbvia: precisamos manter nossos quartos os mais escuros possíveis à noite, e evitar luz azul antes de dormir. Para isso, temos que desligar todos os gadgets emissores de luz e fechar as cortinas. E, se possível, nos abster de usar computador, tablet ou smartphone nas horas que antecedem o sono. Eu sei, mais fácil falar do que fazer.

Fonte: [io9]
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Já pensou nunca mais ter que lavar os pratos?


Designer Anna Glansén diz que a placa de auto-limpeza e taça não é apenas segura, mas tem sido demonstrado que funciona exatamente como anunciado, na água e alimentos à base de petróleo.
Uma nova pesquisa das suecas Hanna Billqvist e Anna Glansén está estudando uma maneira de tornar a convivência de casais mais pacífica: elas querem criar um prato “autolimpante”, imbuído com um suposto revestimento especial que o torna impermeável à sujeira e líquidos.

As designers deste conceito intrigante desenvolveram protótipos através de uma colaboração com a empresa de pesquisa de materiais naturais Innventia, e do Instituto Real de Tecnologia da Suécia.

A Federação Sueca de Indústria Florestal encomendou o projeto como um meio de explorar novas maneiras de usar extrato de celulose, colhido das paredes celulares de plantas fibrosas. A louça autolimpante é composta por uma variação especial da substância, conhecida como nanocelulose, que não é apenas leve e maleável, mas também durável o suficiente para resistir a quedas acidentais. Na verdade, a força do material está a par do Kevlar, uma fibra sintética usada na fabricação de coletes à prova de balas.

As propriedades de autolimpeza são adicionadas aos produtos por meio da aplicação de um revestimento super-hidrofóbico que Glansén descreve como totalmente natural e construído para imitar a capacidade da folha de lótus.

Um material é considerado super-hidrofóbico quando repele líquidos em um ângulo de contato muito alto (175 graus), ou seja, o ângulo em que uma gota de água entra em contato com a superfície.

Embora as pesquisadoras não tenham dado detalhes sobre como funciona o revestimento resistente à sujeira, elas afirmaram usar um processo chamado de expansão rápida de soluções supercríticas para criá-lo. O material é dissolvido em dióxido de carbono a alta pressão e temperatura, e, em seguida, pulverizado sobre a superfície do produto.

Crédito: Tomorrow Machines


No entanto, o uso de tecnologia hidrófoba em mercadorias comestíveis tem causado desconforto por conta de alguns problemas de segurança pública levantados. Por exemplo, o ácido perfluoroctanóico, agente químico fundamental no processamento do material teflon, um revestimento antiaderente aprovado pela Administração de Drogas e Alimentos americana para uso em equipamentos de cozinha, foi ligado a um aumento do risco de câncer e defeitos de nascimento em estudos com animais.

O site do produto afirma que o revestimento é estável e não tóxico no cozimento a temperaturas de até 260°C. E uma revisão de segurança do medicamento feita em 2006 pelo painel consultivo científico da Agência de Proteção Ambiental dos EUA concluiu que, enquanto o ácido é provavelmente carcinógeno, o risco é limitado apenas ao liberado para o meio ambiente como subproduto de fabricação de teflon. “A ligação entre panelas de teflon e câncer é um assunto completamente diferente”, disse o professor de química Robert Wolke, da Universidade de Pittsburgh. “Não há nenhum ácido no produto final, por isso não há risco de que a panela cause câncer”.

Há indícios encorajadores de que recipientes alimentares hidrofóbicos e seguros sejam introduzidos ao mercado ainda esse ano.

Em 2012, uma equipe de pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (EUA) inventaram LiquiGlide, um revestimento não tóxico hidrofóbico em spray que permite que garrafas de molho se esvaziem completamente. A superfície permanentemente escorregadia torna mais fácil para qualquer resíduo de ketchup deslizar para fora sem deixar vestígios. Os desenvolvedores desta tecnologia estão executando testes para garantir que atenda às normas de segurança e de saneamento para uso em alimentos.

Glansén diz que seu novo produto não é apenas seguro, mas funciona exatamente como anunciado, repelindo qualquer sujeira. Para limpá-lo, basta virá-lo ou colocá-lo de cabeça para baixo sobre uma pia. Embora ainda seja um conceito, ela diz que a tecnologia deve ser uma solução de longo prazo.

Por enquanto, a cliente dos designers, Innventia, detém os direitos sobre o projeto e está explorando a sua viabilidade no mercado.

Fonte: [smithsonianmag]
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Alexia sem agrafia - Mulher perde a habilidade da leitura, mas continua escrevendo


A medicina já está familiarizada com um distúrbio neurológico chamado alexia, em que o paciente perde a habilidade da leitura e escrita após um dano cerebral, embora continue falando. Mas uma professora de jardim de infância de Massachussets, nos EUA, foi exemplo de um caso raro. Ela perdeu apenas a capacidade de ler, do dia para a noite, e todas as suas outras funções linguísticas do cérebro – inclusive escrever! – permaneceram intactas.

A professora, identificada apenas pelas iniciais MP, viveu um drama desesperador. Em uma bela manhã, com as crianças na escola, ela foi fazer a chamada e não conseguia ler o nome dos aluninhos. Intrigada, passou os olhos pelos seus planos de aula, e nada; um monte de símbolos incompreensíveis no papel. O martírio atingiu seu pico na hora de decorar a sala para o dia das bruxas: entre abóboras e vassouras, ela sequer foi capaz de soletrar “Halloween” na parede.

MP, conforme os médicos descobririam, sofreu um derrame cerebral. O distúrbio neurológico foi batizado pelo que os médicos chamam de “alexia sem agrafia”, já que a destreza na escrita é conservada. A zona responsável pela linguagem, no hemisfério esquerdo do cérebro, perdeu conexão com o córtex visual, o que impediu a leitura, mas todas as outras ligações entre a zona da linguagem e o mundo exterior foram conservadas.

Os doutores também descreveram que a paciente ainda é capaz de ler, de certa maneira. Embora não reconheça os caracteres, ela manteve uma espécie de “ligação emocional” com o texto: quando passou os olhos pela palavra “sobremesa”, ela teve uma resposta entusiasmada, afirmando que gostava daquilo (mas não sabia o que era), e quando viu a palavra “aspargo”, a reação foi negativa dizendo que algo naquela palavra a deixou chateada. Testes diferentes mostraram resultados semelhantes. É como se uma parte oculta da mente da professora ainda saiba o que está escrito quando vê uma palavra.

Além disso, MP desenvolveu uma técnica alternativa para conseguir continuar a ler. Diante de uma palavra escrita, ela tapa todas as letras com a mão e deixa apenas a primeira à mostra. Como ainda sabe escrever, passa o lápis por cima da letra desconhecida escrevendo cada letra do alfabeto, desde o “a”, até que o traçado dela “encaixe” com a letra em questão. Dá trabalho, mas é possível. Nada como uma crise para aguçar a criatividade.

Fonte: [PopSci / Neurology Journal]



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Matrix: vivemos em um simulacro?


Se você acredita na franquia Matrix, o que achamos que é a nossa vida cotidiana é, na verdade, uma simulação gerada por um computador todo-poderoso. No entanto, esta ideia pode não ser simplesmente ficção científica: “raios cósmicos” podem revelar que estamos realmente vivendo em um universo simulado. 

De acordo com a revista “Discover”, os físicos podem nos oferecer a possibilidade de testar se vivemos em nossa própria Matrix virtual, através do estudo da radiação espacial. 

Os raios cósmicos são as partículas mais rápidas que existem e se originam em galáxias distantes. Elas sempre chegam à Terra com uma energia máxima específica de 1020 de elétron-volts. Se há uma energia específica máxima para as partículas, então isto dá origem à ideia de que os níveis de energia são definidos, específicos e limitados por uma força externa. 

Assim, de acordo com a pesquisa, se os níveis de energia de partículas podem ser simulados, também poderia o resto do universo. O “teste de raios cósmicos” foi desenvolvido por Silas Beane, um físico nuclear da Universidade de Washington (EUA), e envolve cientistas construindo uma simulação do espaço utilizando uma grade ou grelha. 

Eles calcularam que a energia das partículas no interior da simulação está relacionado com a distância entre os pontos da rede, e que quanto menor for o tamanho da estrutura, maior a energia que as partículas podem ter. 

Até hoje, houve muitos esforços para descobrir a verdade sobre o universo e a realidade simulada. Em 2003, o filósofo Nick Bostrom apresentou a ideia de que podemos estar vivendo em uma simulação de computador executada por nossos descendentes, porém foi Beane e os seus colegas que sugeriram que um teste mais concreto da hipótese de simulação precisa ser realizado. No ano passado, Beane falou de seus planos para recriar uma realidade simulada usando modelos matemáticos conhecidos como a abordagem do retículo cromodinâmico quântico (ou retículo QCD, do inglês quantum chromodynamics). 

Se, de fato, vivemos em um universo simulado semelhante à Matrix, Beane tem um aviso. Ele disse à revista que os “simuladores” que controlam o nosso universo podem muito bem ser simulações eles mesmos. Como um “sonho dentro de um sonho”, esse tipo de efeito pode tornar todo o estudo científico sem sentido. 

“Se nós somos de fato uma simulação, seria uma possibilidade lógica que o que estamos medindo não são realmente as leis da natureza, mas uma espécie de tentativa de algum tipo de lei artificial que o simuladores criaram”. Complexo, não? 

Alguns acadêmicos são céticos em relação à “teoria da Matrix”. O professor Peter Millican, que dá aula em um curso de filosofia e ciência da computação na Universidade de Oxford (Reino Unido), acredita que ela poderia ser falha, em última instância. “A teoria parece ser baseada no pressuposto de que ‘supermentes’ fariam as coisas da mesma forma que nós a fazemos”, afirma. 

“Se eles acham que este mundo é uma simulação, então por que acham que as ‘supermentes’ – que estão fora da simulação – seriam restritas aos mesmos tipos de pensamentos e métodos que nós?”, contesta Millican. “Eles assumem que a estrutura final de um mundo real não pode ser como uma grade e também que as supermentes teriam que implementar um mundo virtual usando grades. Nós não podemos concluir que uma estrutura de grade é uma evidência de uma realidade inventada apenas porque as nossas formas de implementação de uma realidade falsa envolvem uma grade”. Mais complexo ainda, não? 

O professor, no entanto, acrescenta que ele acredita que é benéfico realizar pesquisas para tais teorias. “É uma ideia interessante e é saudável ter algumas ideias malucas. Não podemos censurar ideias conforme parecem sensatas ou não, porque, às vezes, novos e importantes avanços parecerão maluquice à princípio”, diz. 

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Usar o Google pode nos deixar mais esquecidos


A conexão constante à internet proporcionada por smartphones e poderosos mecanismos de busca como o Google nos permitem acessar uma infinidade de informações em poucos segundos. Porém, essa constante verificação de fatos pode nos tornar mais esquecidos. Conforme começamos a contar com computadores como uma extensão de nossos próprios cérebros, negligenciamos nossa própria memória. 

Pesquisadores descobriram em testes que as pessoas eram mais propensas a serem capazes de se lembrar de fatos mostrados a eles em um computador se achassem que a informação foi imediatamente apagada. Aqueles que acreditavam que a informação tinha sido armazenada seguramente eram mais propensos a esquecê-la, baseando-se no fato de que eles poderiam simplesmente recuperá-la depois. Estes resultados vieram depois de ambos os grupos terem sido orientados a se lembrar ativamente do que tinham visto. 

Daniel Wegner, professor de psicologia da Universidade de Harvard (EUA), e Adrian Ward, um associado de pesquisa sênior da Universidade de Colorado Boulder (EUA), escreveu em um artigo publicado na revista “Scientific American”: “Usar o Google dá às pessoas a sensação de que a internet tornou-se parte de seu próprio conjunto de ferramentas cognitivas. Nós descarregamos memórias na ‘nuvem’ tão facilmente como faríamos com um membro da família, amigo ou amante”. 

Os cientistas também realizaram um teste onde as pessoas foram convidadas a responder uma série de perguntas triviais, sendo que um grupo tivesse acesso a um mecanismo de busca e outro grupo dependesse apenas de seu próprio conhecimento. O grupo que pôde procurar as respostas mostrou ter uma opinião mais elevada de sua própria inteligência após os testes que o outro conjunto de participantes. Isso mostra que o primeiro grupo chegou a pensar no Google como uma extensão do seu próprio cérebro ao invés de uma entidade separada pela qual eles não poderiam reivindicar o crédito. 

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Atividade cerebral de bebês pode ajudar a entender doenças

As células do cortex cerebral de bebês com apenas 20 ou 21 semanas de gestação revelaram um padrão de atividade como as dos adultos quando estão dormindo ou anestesiados. A revelação de pesquisadores da Universidade de Connecticut foi publicada no periódico Journal of Neuroscience. Segundo os cientistas, a pesquisa pode ajudar a entender o que acontece quando algo dá errado no desenvolvimento do cérebro dos bebês. 

O córtex é o responsável por lidar com as informações sensoriais, o pensamento, as emoções e a consciência. Mas, mesmo nos bebês, que ainda não são estimulados por informações exteriores, as células deste região do cérebro oscilam entre exercício e descanso. Os pesquisadores descreveram que a atividade cerebral dos fetos estudados apresentou uma explosão de estímulos elétricos intercalada a períodos de “calmaria”. 

Quando um adulto dorme ou está sob efeito de anestesia, o padrão de atividade das células cerebrais seria o mesmo. O estudo sugere que esta pode ser uma propriedade intrínseca ao cérebro humano. “Nos adultos, quando vamos dormir o córtex é desconectado do ambiente exterior. Mas, podemos perceber uma atividade sincronizada silenciosa”, diz o pesquisador da Universidade Laval do Québec, Igor Timofeev. Para ele, atividade similar, acontecendo na cabeça de um bebê que ainda nem nasceu sugere que este é um “traço básico do cérebro que ocorre nos primeiros estágios de desenvolvimento”. 

Apesar da importante verificação, os cientistas ainda não têm certeza sobre o porquê deste padrão de atividade que acontece no nosso cérebro desde cedo. O neurocientista responsável pela pesquisa, Srdjan Antic, acredita que é um exercício muscular que nosso cérebro faz para manter suas células vivas. Para ele é um jeito do cérebro avisar: “Ei! Estou aqui, mantenha uma conexão comigo! Como acontece quando dormimos”. 

O estudo revelou que todas as células exibiram o mesmo padrão de atividade, mas não se sabe dizer se tudo acontece de maneira sincronizada. Se a resposta for sim, o neurocientista William Moody, da Universidade de Washington, acredita que esta é uma maneira de sinalizar sua localização para outras células do cérebro. Existem distúrbios que resultam da desordem de neurônios. Além disso, Moody explica que diversos tipos de autismo são resultados de padrões atípicos de atividade cerebral. 

 Fonte: Wired
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Cientistas chineses criam Lâmpadas que emitem Wi-Fi


Um grupo de pesquisadores chineses teve a brilhante ideia de transformar lâmpadas comuns em emissoras de sinais de wi-fi. Chamada de "Li-Fi", a tecnologia supera em muito a velocidade média da conexão mundial de 3,3 mbps. Será o começo do fim dos roteadores nas casas?

Nos testes, a frequência da luz se mostrou muito mais eficiente do que as ondas de rádio e, segundo os cientistas, conecta até quatro computadores simultaneamente. A lâmpada é equipada com um microchip que emite sinais a taxa de 150 mbps, oito vezes mais rápida do que a média do pico de conexão no Brasil, calculada em 18,7 mbps.

A "Li-Fi" destaca-se também por ser acessível e de baixo custo, o que deve facilitar sua expansão em um mercado gigantesco como a China, onde 600 milhões de pessoas usam a internet todos os dias. A primeira demonstração pública da tecnologia, marcada para novembro, servirá para acertar detalhes técnicos.


Fonte: Gizmodo
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Implante cerebral poderia aumentar nossos sentidos

Fonte: Scientific American

De acordo com a linha de pensamento originada por algum filósofo muito antigo, nosso mundo é determinado pelas sensações provenientes de nossos sentidos. Por isso, as limitações de tato, olfato, paladar, visão e audição são também o mais longe que podemos chegar em nossa percepção de realidade. Em outras palavras, não podemos ouvir frequências baixas demais nem contar com visão ultravioleta ou infravermelha.

Mas se fosse possível ultrapassar os limites do corpo físico e elevar as capacidades sensoriais até níveis muito mais desenvolvidos? Mesmo que isso possa parecer conversa de histórias em quadrinhos (vide X-Men), em um estudo realizado recentemente, cientistas conseguiram desenvolver em cobaias a habilidade de ver em infravermelho.

Os resultados obtidos pelos cientistas mostram que o cérebro é um órgão tão flexível que pode se tornar capaz de processar dados completamente novos, inclusive no que diz respeito às capacidades sensoriais humanas. Com isso, podemos imaginar que as pessoas poderão (um dia, quem sabe) sentir toques mesmo sem contato físico, enxergar frequências impossíveis e até mesmo desenvolver um sexto sentido — que estaria ligado com a orientação geográfica magnética da Terra.


É possível que dentro de algum tempo seja possível ultrapassarmos os limites do corpo físico e até desenvolvermos um sexto sentido.
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A Psicologia explica: Por que esperar é uma tortura

Tédio desesperador, estresse e irritação são o resultado de nossas próprias expectativas.

De acordo com um artigo publicado pelo The New York Times, o motivo que nos leva a quase morrer de desespero em uma fila é que, ao ficarmos tanto tempo desocupados, temos a impressão de que a espera é mais longa do que ela realmente é. Tanto que, segundo a publicação, tendemos a exagerar o tempo em que estivemos aguardando em cerca de 36%.

Conforme explica o artigo, são as nossas expectativas que afetam a forma como nos sentimos a respeito de uma fila. A incerteza com relação ao tempo amplifica o estresse relacionado à espera, e a falta de informações e explicações sobre o motivo da demora experimentada só ajuda a piorar a situação.

Além disso, outros fatores também colaboram para que a experiência de esperar em uma fila seja pior ainda do que o normal. Estar em uma fila se resume ao momento em que finalmente você será o “próximo” — para o que quer que seja —, assim, se ela andar mais depressa quando estiver chegando a sua vez, você se lembrará dessa ocasião de maneira mais positiva do que quando a fila empaca justo antes de você sair dela. 

Ninguém gosta de ficar esperando em uma fila. Seja ela a do banco, do supermercado ou do cinema, sempre que temos que aguardar até que chegue a nossa vez somos torturados por sensações de tédio insuportável, irritação e estresse.Infelizmente, “furar fila” não é uma opção aconselhável, afinal você pode acabar irritando ainda mais as outras pessoas que estão exatamente na mesma situação que você e acabar causando uma bela confusão. Mas entender os motivos que causam o estresse que você está sentindo pode ajudar um pouco.

Portanto, como enfrentar longos momentos de espera é algo inevitável, tente ter sempre à mão algo com o que ocupar a mente e o tempo. Pode ser um bom livro, um jogo divertido ou até mesmo uma seleção com músicas que você gosta, o que também poderá ajudar a camuflar as reclamações e os suspiros exasperados dos demais ocupantes da fila.



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A substância mais mortal do mundo foi descoberta recentemente por cientistas

fonte: Gizmodo
Você sabe dizer qual é a substância mais mortal de todas? Alguns cientistas divulgaram a resposta recentemente e quem recebe o título é uma nova toxina botulínica. Normalmente, a seqüência do gene da bactéria que criam a toxina seria lançado para o banco de dados público GenBank, mas foi decidido que era demasiado arriscado no momento.
Só para você ter ideia do poder dessa substância, basta uma injeção de dois bilionésimos de um grama para matar um adulto – essa unidade de medida corresponde a nove casas decimais negativas, ou seja, é realmente muito pouco.
A nova toxina foi descoberta a partir de estudos feitos em amostras coletadas de uma criança vítima de botulismo. Por enquanto, não há motivos para alardes, já que a comunidade científica está mantendo as principais informações sobre o assunto em total sigilo. O que se sabe é que o ramo de substâncias botulínicas, que tinha sete tipos, agora tem oito.
A origem dessa substância maligna está na bactéria Clostridium botulinum, que é capaz de bloquear o funcionamento neural, causando botulismo e morte por paralisia. O receio da equipe científica que estuda a substância é o de que ela caia em mãos erradas, o que representaria um risco imenso à população mundial.
Essa pesquisa foi batizada de "investigação dual de preocupação", porque ela traz a possibilidade de uso para nefastas, bem como científica e médica extremidades.
A idéia de um bioterrorista colocando botulinum em alimentos - soltando algumas gramas em um caminhão de leite, por exemplo - é um pesadelo de longa data dos peritos de biossegurança. A equipe de Arnon adverte que há, provavelmente, outras toxinas botulínicas na natureza, esperando para serem descobertas.
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Terapia elétrica ajuda no tratamento da depressão




Um tipo de estimulação cerebral produzido por uma leve corrente elétrica que parece ter efeitos colaterais negativos mínimos está se mostrando promissor como um possível tratamento para a depressão grave, indicam vários estudos.

A terapia experimental, conhecida como estimulação transcraniana por corrente contínua (ETCC), utiliza cerca de 0,25 por cento da carga empregada no tratamento de eletrochoque. Ao contrário do eletrochoque (também chamado de terapia eletroconvulsiva ou ECT), que é administrado por alguns segundos em pacientes sob anestesia, a terapia transcraniana se dá de forma contínua por 20 a 30 minutos, com os pacientes conscientes.

Embora os médicos não achem que a técnica deva chegar a substituir o eletrochoque, considerado o método mais eficaz contra casos de depressão grave que foram resistentes ao tratamento e que requerem atenção urgente, a estimulação transcraniana não parece causar perda de memória como o eletrochoque. Como ela é barata e de fácil administração, os cientistas dizem que pode vir a se tornar um tratamento alternativo ou adicional para as pessoas que não encontram muito alívio para a depressão nos medicamentos.

"Acho que seria indicado tentar a estimulação transcraniana antes do eletrochoque", disse o Dr. André R. Brunoni, psiquiatra da Universidade de São Paulo, um dos autores de um estudo publicado na semana passada no periódico da Associação Médica Americana de Psiquiatria. Segundo ele, uma alternativa seria usá-la "para evitar o tratamento medicamentoso de pacientes que não podem usar remédios".

Segundo pesquisadores, o estudo de Brunoni é o maior realizado nos últimos anos. É o primeiro que compara a ETCC com outro tratamento – no caso, a sertralina, ou Zoloft. O estudo, envolvendo 120 doentes, constatou que a ETCC parece funcionar tão bem quanto uma dose baixa de Zoloft, e que, combinada ao Zoloft, funciona melhor do que quando o fármaco ou a estimulação craniana são administrados isoladamente.

Zoloft e ETCC se mostraram igualmente seguros. Alguns pacientes entraram em mania; outros apresentaram vermelhidão com a aplicação dos eletrodos.






Kárcio Oliveira é acadêmico do curso de Psicologia, apaixonado por música e mistérios da mente humana, viciado em livros e filmes e escritor nas horas vagas.
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Implante devolve visão a 9 pessoas

Instituto de Pesquisa Oftalmológica, Universidade de Tübingen
Instituto de Pesquisa Oftalmológica, Universidade de Tübingen

Instituto de Pesquisa Oftalmológica, Universidade de Tübingen
Um homem sai de um restaurante durante a noite e vê as luzes da rua e vitrines iluminadas de lojas. Ele está tão excitado com o espetáculo que se mantém parado por 10 minutos, apenas olhando. O motivo para a sua alegria por uma coisa tão simples é o fato de que ele normalmente é completamente cego.

Este homem é um dos nove pacientes que receberam o dispositivo Alpha IMS, a mais recente prótese de retina que pode recuperar a visão de pessoas cegas.
A imagem acima é um raio-X de um dos pacientes, mostrando o chip implantado com fios ligando-o à retina, com botões atrás de cada orelha que podem ser usado para ajustar o brilho. Ele funciona com uma bateria sem fio que fica guardada no bolso.

Estes dispositivos só funcionam com pacientes que perderam a visão através de doenças como retinose pigmentar que destroem as células de detecção de luz nos olhos mas mantém os neurônios de processamento de visão intactos. Os dispositivos enviam os sinais diretamente para o cérebro.

O Alpha IMS se une ao Argus II – a única outra prótese visual que já superou os testes clínicos. O Argus II foi aprovado pelo US Food and Drug Administration, que controla medicamentos nos Estados Unidos, e já foi adaptado para permitir que pessoas cegas consigam ler Braille com a vista em vez do tato.

Mas estes dois dispositivos funcionam de formas bem diferentes. O Argus II converte vídeo de uma câmera em um óculos em sinais eletrônicos “mostrados” em uma grade de 60 eletrodos implantados na retina de uma pessoa.

Já o Alpha IMS detecta a luz que entra nos olhos em vez de usar uma câmera externa, o que significa que o paciente pode olhar ao redor movendo seus olhos em vez de precisar mexer a cabeça inteira.
Ele usa uma grade de 1.500 eletrodos implantados dentro, em vez de à frente, da retina: isso oferece maior resolução. Também faz uso do processamento natural de neurônios no meio da camada de retina que processa movimento e contraste.


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A maneira de segurar o copo pode dizer muito sobre você


O Dr. Glenn Wilson, psicólogo, diz que a maneira de segurar o copo pode dizer muito sobre você. Ele observou a linguagem corporal de quinhentas pessoas e as dividiu entre oito tipos de personalidade. Em qual você se encaixa?

A paquera
Geralmente a mulher, segura o copo de maneira delicada, dedos espalhados e usados de uma maneira provocativa. Ela pode o posicionar sobre o seu decote para chamar atenção para os seus atributos, ou faz contato visual enquanto toma um gole. Ela pode passar o dedo na borda do copo, para provocar, ou molhar o dedo na bebida e secar com a boca.

A fofoca
Normalmente uma mulher, junto com suas amigas. Ela pode estar falando de outras pessoas e ser muito crítica. Ela segura o copo de vinho pela base e o utiliza para gesticular e participar da conversa. Ela pode parecer quase derrubar a sua bebida em outras pessoas quando vai conversar de perto. Ela já tem um grupo social formado e fechado e está pouco inclinada a estendê-lo.

O amante-divertido
Este pode ser homem ou mulher e tende a ser sociável e alegre. Tomam goles curtos de bebidas engarrafadas para que não percam a oportunidade de contribuir com a conversa. Seguram uma garrafa perto. Esse tipo de pessoa está sempre feliz em aumentar seu círculo de amizades. Conversas bem-humoradas os fazem rir.

O tímido
Uma pessoa submissa que segura o copo de maneira protetora, como se tivesse com medo que alguém fosse pegá-lo. As palmas da mão são mantidas escondidas e o copo é usado como uma muleta social – a bebida nunca está terminada – com um gole restante no copo, em caso de uma emergência. Podem usar um canudo para mexer a bebida entre os goles. Deve-se aproximar destes indivíduos suavemente, de maneira sensível com, talvez, alguns elogios para aumentar a auto-confiança.

A rainha do gelo
Este é um tipo costuma ser mais feminino, é naturalmente frio e defensivo. Bebe de um copo de vinho, ou um copo pequeno, que é segurando firmemente numa posição de barreira através do corpo para deter aproximações íntimas. A aproximação geralmente é perda de tempo.

O playboy
Homem ativo, com auto-confiança; um Don Juan do tipo sedutor. Ele usa seu copo, na maioria das vezes longo, ou garrafa como uma propaganda fálica, brincando com ele sugestivamente. Ele pode ser possessivo e tátil com as companhias femininas.

O pavão
Ele é consciente de sua imagem e vai beber uma garrafa de cerveja, ou refrigerante. Ele pode ser confiante, arrogante e territorial nos seus gestos, se espalhando o máximo possível, por exemplo, empurrando o copo longe de si mesmo e se inclinando na cadeira. Se ele estiver bebendo com amigos, pode não estar aberto a aproximações de fora do grupo.

O briguento
Geralmente masculino, ele prefere copos grandes, ou garrafas, que ele usa como armas simbólicas, segurando firme e gesticulando de maneira ameaçadora. Tem uma atitude “sabe-tudo”, pode ser um pouco hostil, mesmo apenas em um argumento verbal, ou piadas com outras pessoas como alvo.

[BBC] 





Kárcio Oliveira é acadêmico do curso de Psicologia, apaixonado por música e mistérios da mente humana, viciado em livros e filmes e escritor nas horas vagas.
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O bocejo é o “termostato” do corpo





Nosso cérebro é como um computador: os dois funcionam melhor quando estão frios. Quando colocados sob uma tensão muito grande, eles superaquecem e tem a capacidade de processar informações reduzida.
Quando nossa cabeça começa a aquecer, o bocejo funciona como um “termostato” natural, que permite que o ar fresco entre e leve o cérebro de volta para uma temperatura saudável.
Um estudo com 160 voluntários do Arizona (EUA) descobriu que as pessoas bocejam quase o dobro no inverno, quando a temperatura corporal é maior do que a do ambiente. Haveria menos benefícios em bocejar no verão porque o ar respirado seria mais quente que o corpo da pessoa.
A temperatura do cérebro é influenciada pela quantidade de trabalho que o cérebro tem que processar, a temperatura do sangue e a taxa na qual ele flui para o cérebro.
Um cérebro superaquecido pode causar sensações de sonolência, o que explica porque nós bocejamos quando estamos com sono. Quando você está prestes a dormir, depois de um dia cansativo, o cérebro certamente está com a temperatura no ponto mais alto do dia.[Telegraph]





Stephanie D’Ornelas é estudante de jornalismo, tem 20 anos e adora um café e um bom livro. Curte ciência, arte, culturas e escrever, mesmo que sejam poesias para guardar na gaveta.


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Bocejo pode ser sinal de atração sexual



Se você estiver com um namorado(a) e vir seu parceiro bocejando, não se desespere: não significa que ele esteja entediado com você, isso pode ser um indicativo de atração sexual. É o que afirmam casmólogos (cientistas que estudam o bocejo) em um congresso em Paris, sediado na semana passada especialmente para tratar do assunto.
Uma pessoa boceja, em média, 240 mil vezes durante sua vida. Esse ato, segundo os entendidos, pode ter vários significados além de estar com sono: interesse, estresse, e sim, vontade de fazer sexo.
A razão para isso é que ainda não está muito clara. Aliás, o próprio ato de bocejar ainda não é totalmente transparente para os cientistas; não se tem certeza sequer do porque nós bocejamos. A teoria mais aceita nas últimas décadas – de que o bocejo supre o cérebro com uma carga extra de oxigênio – já caiu por terra.
A ideia de que bocejo pode indicar atração sexual surgiu quando um estudioso holandês fez uma pesquisa com sexólogos e descobriu que grande parte relatava ter bocejado antes de uma relação sexual. Mas ainda não é possível de mapear os bocejos, ou seja, diferenciá-los e dizer o que cada um significa. [Telegraph]





Kárcio Oliveira é acadêmico do curso de Psicologia, apaixonado por música e mistérios da mente humana, viciado em livros e filmes e escritor nas horas vagas.
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Cérebro artificial simula falhas e habilidades humanas




Spaun não é exatamente um prodígio: com seus 2,5 milhões de neurônios virtuais, ele leva algum tempo para responder uma pergunta. Se você pedir que ele memorize uma lista de números, ele vai falhar se ela for muito longa. E, da mesma forma que acontece com a maioria dos seres humanos, ele terá mais facilidade em se lembrar dos números que estão no começo e no final da lista.
Este modelo de cérebro (cujo nome é a sigla em inglês para “Rede Unificada Apontadora de Arquitetura Semântica”) é, segundo o engenheiro e neurocientistas Chris Eliasmith, o primeiro a desempenhar tarefas e ter um “comportamento”. “Há alguns detalhes muito sutis do comportamento humano que o modelo captura”, destaca o cientista.
O programa é capaz de realizar oito tipos de tarefas, como reconhecer números escritos com diferentes caligrafias, copiar o que “vê” e completar um padrão depois de ver alguns exemplos.
Outros modelos computacionais de cérebro, como o SyNAPSE, da IBM (que tem 1 bilhão de neurônios) e o Blue Brain, da Ecole Polytechnique Fédérale de Lausanne (França), que tem 1 milhão de neurônios, não são capazes de desempenhar várias tarefas: inteligência artificial normalmente é especializada em fazer apenas uma coisa, como jogar xadrez ou reconhecer rostos em fotografias. O Spaun é, assim, excepcionalmente flexível.
Por mais complexo que seja, porém, ainda está longe de imitar a complexidade e a rapidez do funcionamento do cérebro humano (uma tarefa leva horas para ser processada). Contudo, o Spaun já pode ajudar cientistas a realizar simulações de doenças neurológicas ou dos efeitos de certas drogas no cérebro – experimentos que enfrentariam limitações éticas e técnicas se feitos em uma pessoa.
O próprio Eliasmith fez um experimento em que “matava” neurônios do Spaun em um ritmo semelhante ao causado pelo envelhecimento em um ser humano, para depois testar sua performance.
No futuro, modelos como o Spaun poderão ser muito mais ágeis, e ainda muito mais naturais. Talvez vejamos algum dia robôs com “falhas humanas” programadas intencionalmente. [LiveScience]




Guilherme de Souza é jornalista empenhado e ilustrador em treinamento. Curte ciência, cultura japonesa, literatura, jogos de videogame e outras nerdices. Tem alergia a música sertaneja e acha uma pena que a Disco Music tenha caído no esquecimento.
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Homens que não escovam os dentes são mais propensos a ter disfunção erétil




Você tem que escovar os dentes. Isso você sabe praticamente desde que nasceu seu primeiro dentinho, não é mesmo? Se você também é homem, no entanto, caso boa saúde bucal não tenha lhe convencido, vamos oferecer uma razão ainda melhor para manter a escova de dentes ao alcance: homens que escovam os dentes, reduzindo o risco de doenças de gengiva, são menos propensos a sofrer de disfunção erétil.
Uma pesquisa da Universidade Inonu, na Turquia, concluiu que os homens que sofrem de gengivas inflamadas são três vezes mais propensos a ter problemas para ficar excitado.
  • Como ‘escovar’ os dentes para quadruplicar a proteção contra cáries
Por quê? Quem não escova os dentes ou usa fio dental tem mais bactérias na gengiva. Essas bactérias podem se mover da gengiva para a corrente sanguínea e para dentro dos vasos sanguíneos, criando placas e entupindo-os. Vasos sanguíneos obstruídos tornam tanto mais difícil para os homens conseguirem uma ereção.
Além disso, periodontite, uma doença inflamatória crônica, é conhecida por danificar seriamente as gengivas de seus sofredores, bloqueando uma enzima chamada eNOS, que ajuda os homens a conseguir uma ereção. Em outras palavras, a mesma condição que faz uma gengiva sangrar e recuar pode “tirar a vida” de um pênis.

  O estudo

80 homens entre 30 e 40 anos com disfunção erétil participaram da pesquisa, assim como um grupo de controle de 82 homens sem problemas de ereção. Não havia diferenças significativas entre eles quando se tratava de índice de massa corporal, renda familiar e escolaridade.
53% dos homens com disfunção erétil tinham gengivas inflamadas, em comparação com 23% no grupo de controle.
Mesmo ajustados para os outros fatores, como idade e renda, os resultados mostraram que os homens com doença periodontal grave eram 3,29 vezes mais propensos a sofrer de problemas de ereção do que os homens com gengivas saudáveis.
“A disfunção erétil é um problema de saúde pública que afeta a qualidade de vida de cerca de 150 milhões de homens e seus parceiros em todo o mundo. Fatores físicos causam quase dois terços dos casos, principalmente por causa de problemas com vasos sanguíneos. Problemas psicológicos, como estresse emocional e depressão, representam o restante dos casos”, comentou o Dr. Faith Oguz, da Universidade Inonu.
Muitos estudos têm relatado que a periodontite crônica pode induzir doenças vasculares, como doença cardíaca coronária, que têm sido associadas com problemas de ereção. Segundo o Dr. Oguz, a disfunção erétil e a periodontite crônica são causadas por fatores de risco semelhantes, tais como envelhecimento, tabagismo, diabetes e doença arterial coronariana.
  • Quer evitar doenças cardíacas? Então escove os dentes!
“Nós, portanto, excluímos os homens que tiveram a doença sistêmica e que eram fumantes deste estudo. Nós selecionamos homens com idade entre 30 e 40 para avaliar o impacto da periodontite crônica sobre a disfunção erétil sem os resultados serem influenciados pelos efeitos do envelhecimento”, disse.
O resultado do estudo sustenta a teoria de que a periodontite crônica está presente com mais frequência em pacientes com disfunção erétil, e portanto deve ser considerada um fator influente na condição por médicos que tratam de homens com problemas de ereção.
Outras atividades e atitudes que você nem imagina também podem levar a ou aumentar a chance de disfunção erétil, como certos medicamentos, sedentarismo, maconha, ronco, etc.[DailyMailSITCHealthLobFoto]




Natasha Romanzoti tem 23 anos, é jornalista, apaixonada por futebol (e corinthiana!) e livros de suspense, viciada em séries e doces e escritora nas horas vagas.
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Antibióticos estão perdendo a eficácia em uma taxa alarmante e irreversível


Médicos devem pensar duas vezes antes de receitar antibióticos. E nós, antes de iniciar esse tipo de tratamento. O uso desses medicamentos em casos desnecessários está fazendo com que diversas variedades de bactérias se tornem resistentes aos antibióticos modernos.
» Pesquisa mostra abuso no uso de antibióticos em crianças
Para a professora Dame Sally Davies, que é uma das maiores autoridades médicas do mundo e principal consultora do governo britânico para assuntos de saúde, esse problema é uma das maiores ameaças atuais para a saúde humana.
» Resistencia a antibióticos pode acabar com a medicina moderna
A médica britânica fez um apelo na semana passada para que os médicos não indiquem antibióticos desenfreadamente e de maneira equivocada.
De acordo com Davies, os antibióticos estão perdendo a eficácia em uma taxa alarmante e irreversível. O uso desnecessário desses medicamentos em casos de infecções leves ajuda a aumentar a resistência de algumas bactérias, como a E. coli (causadora de infecções alimentares, apendicite, meningite, entre outras doenças) e a gonococo (causadora da gonorreia).
“As bactérias estão se adaptando e encontrando formas de sobreviver aos efeitos dos antibióticos. Elas estão se tornando resistentes e os tratamentos não fazem mais efeito”, explicou Davies. O problema ainda seria agravado pelo fato de que, atualmente, são desenvolvidas relativamente poucas novas variedades de antibióticos. [DailyMail/BBC]




Stephanie D’Ornelas é estudante de jornalismo, tem 20 anos e adora um café e um bom livro. Curte ciência, arte, culturas e escrever, mesmo que sejam poesias para guardar na gaveta.
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Um nanomaterial que pode parar balas


Coletes de segurança à prova de balas são geralmente feitos com placas cerâmicas ou metálicas grossas. Apesar de úteis, eles funcionam de uma maneira bastante rústica, basicamente como as armaduras de ferro usadas por cavaleiros medievais: são rígidos o suficiente para que uma bala ou outra arma não penetre seu usuário, e sim seja desviada.
O problema com esse colete é que ele nem sempre é confortável, e pode ser deformado ou até mesmo falhar. Por isso, há anos pesquisadores estudam outras formas de se criar materiais de segurança, que funcionem de maneira mais eficiente.
Agora, cientistas da Universidade Rice (EUA) e do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (na sigla em inglês, MIT, também nos EUA) descobriram uma tecnologia que poderia parar uma bala de 9 mm, selando sua entrada, um avanço que pode ter enormes implicações para a proteção balística.
O objetivo da equipe era procurar materiais “mais impermeáveis à deformação ou fracasso”. O resultado final seria um colete melhor, mais forte e mais leve para soldados e policiais, além de melhor proteção para materiais sensíveis sujeitos a objetos em movimento rápido, como aviões, trajes espaciais e satélites.
Os pesquisadores analisaram um material de poliuretano complexo que, em testes de laboratório, foi capaz de parar uma bala de 9 mm. Quando penetrado por um pequeno projétil a uma velocidade elevada, não só o material fundido parou o objeto como selou o buraco que ele havia feito. “Não há lesões macroscópicas, o que significa que o material não falhou, nem rachou”, disse o pesquisador Ned Thomas.
As camadas de um nanômetro de espessura do material mostraram que ele tem a capacidade de se deformar sem quebrar. Essencialmente, qualquer coisa disparada ao material não resultaria em nenhum estilhaço, o que significa que, se for implementado no vidro, por exemplo, o impacto de balas não o quebrariam ou rachariam, mas sim derreteriam em torno da bala causando apenas ligeira deformação do vidro.
“[As camadas] contam a história da evolução da penetração do projétil e nos ajudam a compreender quais os mecanismos que, em nanoescala, podem ocorrer para termos tal material de proteção leve e de alto desempenho”, explica.
Ao estudar múltiplos impactos, a equipe descobriu que o material é 30% mais resistente a impactos e colisões frontais do que laterais, o que poderia mudar a forma como os materiais de proteção atuais são feitos.
A pesquisa e os experimentos com o novo material ainda estão nos estágios iniciais, então não há previsão para um produto chegar ao mercado.[GizMag, SlashGear, ABCNews, HSW/UOL]



Natasha Romanzoti tem 23 anos, é jornalista, apaixonada por futebol (e corinthiana!) e livros de suspense, viciada em séries e doces e escritora nas horas vagas.
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