O estudo, realizado em roedores, baseia-se na constatação de que
todos os mamíferos, incluindo humanos, fabricam células do cérebro ao
longo da vida.
Segundo os cientistas, nós produzimos novos neurônios todos os dias, o
problema é que a maioria morre. A nova droga, então, poderia ajudar as
células mais novas a sobreviverem e crescerem para funcionarem como
células cerebrais.
O composto que permitiria uma maior sobrevivência destas células é
chamado P7C3. Os pesquisadores já começaram a fazer ajustes para
torná-lo mais eficaz, e disseram que ele parece seguro e funcionaria até
mesmo na forma de pílula.
O composto é similar às drogas contra o Alzheimer experimentais, e
inclusive pode proporcionar meios para melhorar os seus efeitos.
A pílula está sendo testada e os cientistas esperam reforçá-la para
torná-la bastante útil. Se assim for, esse trabalho ofereceria testes
concretos para o desenvolvimento de versões melhoradas destes fármacos
neuroprotetores.
A doença de Alzheimer destrói gradualmente o cérebro e afeta 26
milhões de pessoas no mundo. Drogas tais como Aricept, da Pfizer Inc,
melhoram os sintomas minimamente.
As pesquisas realizadas com os ratos provaram que os que ingeriram o
composto tinham três vezes mais que o número normal de neurônios em uma
região do cérebro chamada giro dentado.
Quando os pesquisadores testaram os compostos Dimebon e Serono, eles
descobriram que essas drogas também estimularam o crescimento de novas
células cerebrais. Ser capaz de segmentar os seus efeitos pode levar a
melhorias nos medicamentos para tratar não só a doença de Alzheimer, mas
também outras doenças que destroem as células do cérebro, como AVC e
esclerose lateral amiotrófica, também conhecida como doença de Lou
Gehrig. [Reuters]
Natasha Romanzoti
tem 23 anos, é jornalista, apaixonada por futebol (e corinthiana!) e livros de suspense, viciada em séries e doces e escritora nas horas vagas.
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