Você sabe é o que doença de príon? Príons são compostos responsáveis
pela ativação de determinadas proteínas, amadurecimento e prolongamento
de neurônios e modulação de respostas imunes no nosso cérebro.
O problema é que eles podem se tornar patogênicos, causando doenças
crônicas e degenerativas do sistema nervoso central: as doenças de
príon, condições que geralmente levam o cérebro à morte lentamente.
Giovanna Mallucci, da Universidade de Leicester, Inglaterra, liderou
uma pesquisa com ratos para tentar curar as doenças de príon. A
pesquisadora concluiu que injetar uma certa proteína em ratos com a
condição protegia suas células cerebrais durante mais tempo e prolongava
suas vidas.
Segundo os cientistas, o processo pelo qual as doenças de príon
afetam o cérebro de ratos é parecido com o de outras condições cerebrais
degenerativas em humanos, como Alzheimer ou Parkinson.
Em todos esses casos, a morte de células cerebrais está ligada à
acumulação de proteínas deformadas. Placas amiloides são encontradas no
cérebro de pacientes de Alzheimer, e corpos de Lewy são encontrados nas células nervosas de pessoas com mal de Parkinson.
Nos ratos com doenças de príon, depois da injeção as células
defeituosas que se acumularam geraram um mecanismo de segurança que
impediu que elas se reproduzissem mais.
Sendo assim, os pesquisadores querem usar esses avanços para tentar
tratar o mal Alzheimer e de Parkinson, mais comuns que as raras doenças
de príon (o Alzheimer é uma das formas mais comuns de demência, afetando
mais de 35 milhões de pessoas no mundo e um milhão no Brasil). Porém,
especialistas alertam que o estudo é muito novo e que é preciso mais
confirmações e pesquisas com verdadeiros pacientes de Alzheimer e
Parkinson para ter esperanças.[Telegraph, BrasilEscola, Terra]
Natasha Romanzoti
tem 23 anos, é jornalista, apaixonada por futebol (e corinthiana!) e livros de suspense, viciada em séries e doces e escritora nas horas vagas.
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