Segundo pesquisadores, é possível que o nosso olfato seja baseado em preceitos da física quântica. Antes, cientistas pensavam que nós reconhecíamos os odores porque cada
molécula aromática tem uma forma, que, quando entra no nosso nariz, se
liga a receptores que as reconhecem. Só que alguns cheiros têm moléculas
de formas idênticas, mas odores completamente diferentes por causa de
uma pequena alteração química (por exemplo, um único átomo de hidrogênio
na molécula é substituído por uma versão mais pesada conhecida como
deutério). Apesar de afetar o peso da molécula,
isso não altera a sua forma, mas muda seu odor. Como sabemos a
diferença? A teoria reside na capacidade de partículas quânticas de
agirem como ondas.
“A teoria é que mesmo que a forma da molécula seja a
mesma, como sua química mudou ligeiramente, vibra de uma forma
diferente. E este tipo de natureza ondulatória, que é um tipo puramente
quântico de efeito, faz com que o receptor no nariz seja capaz de
perceber a diferença”, diz Seth Lloyd, engenheiro mecânico do Instituto
de Tecnologia de Massachusetts (EUA).
Sendo assim, alguns pesquisadores
estão apostando todas as suas fichas na física quântica para explicar
todo tipo de mistério que cerca a biologia, inclusive o início do início
da vida. Como surgiu a vida da “não vida”, do nada?
A vida é um estado distinto da
matéria, portanto, há cientistas que creem que essa distinção seja
quântica. Por outro lado, há os que pedem cuidado: nem tudo que é
envolto em dúvida e mistério é sinônimo de física quântica.
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